Representatividade feminina cresce na advocacia 

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Há mais de 120 anos, Myrthes Gomes de Campos quebrou paradigmas e foi pioneira na luta pelos direitos femininos a exercer a advocacia, além de defender a emancipação jurídica da mulher. Hoje, o número de advogadas já é maior que o de advogados no Brasil. Os dados constam do quadro da advocacia mantido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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Na última atualização, o número de advogadas era de 669.685 e o de advogados, de 644.124. Segundo a própria Ordem, 2021 foi o primeiro ano na história em que as mulheres representaram a maioria dos profissionais da advocacia brasileira.

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Na AASP, Georgette Nacarato Nazo foi a primeira conselheira da Associação. Ela exerceu seu mandato de 1967 a 1969, época em que as mulheres representavam cerca de 17% da advocacia. Na década seguinte, Maria Eugênia Raposo da Silva Telles representou as mulheres no Conselho da Associação. Quando encerrou seu mandato, em 1983, as advogadas já representavam aproximadamente 37% da classe.

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A presença feminina no Conselho Diretor e nas composições da Diretoria há muito é uma realidade na AASP, que sempre primou pela equidade em sua liderança e equipes de trabalho, o que evidencia a conexão da instituição com a diversidade de gênero e respeito à pluralidade.

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Em 2021, a eleição de Viviane Girardi, primeira mulher presidente da Associação em 78 anos, também foi um importante marco para a AASP e para a advocacia, fortalecendo ainda mais a representatividade feminina na tomada de decisão e nas ações em prol do exercício do Direito.

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Nesse mesmo caminho, cinco seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) passaram a ser presididas por mulheres no triênio 2022-2024. As advogadas Patricia Vanzolini, Claudia da Silva Prudêncio, Marilena Indira Winter e Daniela Borges venceram o último pleito em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Bahia, respectivamente, e tornaram-se as primeiras mulheres presidentes da Ordem em seus Estados. Gisela Cardoso, em Mato Grosso, é a segunda presidente mulher na seccional.

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