Quebra de estereótipos: dicas de como evitar/combater o machismo organizacional

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Advogadas discutem papéis de gênero e a necessidade de mais mulheres ocuparem posições de liderança.

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Dando sequência aos painéis do Mês da Mulher da AASP, as Advogadas Marina Ruzzi e Maria Helena Bragaglia falaram sobre “Quebra de estereótipos: dicas de como evitar/combater o machismo organizacional”, no dia 24/3 (sexta-feira). Sob a moderação de Camila Austregesilo Vargas do Amaral, Conselheira da AASP, as Advogadas debateram sobre papéis de gênero que são tradicionalmente esperados de mulheres nas relações de trabalho.

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“Quando a gente fala de estereótipos, estamos falando de uma prática sutil dentro das sociedades”, com essa provocação, Marina Ruzzi – Mestra em Gestão de Políticas Públicas e Pós-graduanda em Políticas públicas e justiça de gênero – inicia sua fala. Para a advogada, a divisão sexual do trabalho e dos papéis de gênero está diretamente relacionada com as expectativas sociais que recaem sobre as mulheres.

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Marina entende que as instituições devem, de fato, promover a igualdade de gênero, alçando mais mulheres às posições de liderança. Para a pesquisadora, uma maior diversidade nos quadros de gestão traz benefícios às empresas, como oxigenação das ideias e novos pontos de vista do negócio. Contudo, Marina não acredita que essa mudança se dará de maneira passiva. “Se a gente não tomar uma atitude ativa, a realidade da desigualdade de gênero não será alterada”, adverte.

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Maria Helena – advogada atuante em Direito do Consumidor e segunda painelista – trouxe a experiência à frente do programa DMulheres, instituído no escritório do qual é sócia. Foi durante suas experiências internacionais que a advogada tomou contato com pautas que eram discutidas por outras mulheres e que antes passavam despercebidas por ela, como os motivos que levam uma mulher a abandonar seu trabalho.

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A despeito das questões discutidas lá fora, Maria acredita que é preciso “tropicalizar” as pautas que envolvem a mulher no mercado de trabalho e o machismo institucional. “Muitas vezes a gente ainda não está com nível de preparo para trazer grandes movimentos disruptivos. Precisamos começar por coisas simples e que vão fazer a diferença”, afirma.

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O Mês da Mulher continua com painéis imperdíveis. Acompanhe a programação, clicando aqui.

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