Desde junho de 2023, quando iniciou efetivamente sua operação, a usina fotovoltaica do Superior Tribunal de Justiça (STJ) gerou mais de quatro mil megawatts-hora de energia limpa, o que representou uma economia de aproximadamente R$ 700 mil para os cofres públicos.
A usina é uma iniciativa da Secretaria de Administração para reduzir os custos do tribunal com o consumo de energia elétrica e reafirmar o seu compromisso com a sustentabilidade. Essa iniciativa resultou no projeto estratégico "Adoção de novo padrão energético, com prioridade para a energia solar".
De acordo com Vítor Augusto Mota, chefe da Seção de Eletroeletrônica da corte, a estimativa é de que a redução das emissões de CO2 desde o início das operações tenha sido superior a 1.500 toneladas, conforme parâmetros oficiais de emissão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). "É satisfatório ver este projeto materializado, gerando economia ao tribunal e contribuindo com o meio ambiente. É um projeto que beneficia a sociedade", declarou.
Recentemente, as instalações da usina – localizada a 50 km da sede do STJ, em Brasília – foram visitadas pela presidente da corte, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que pôde ver o projeto materializado nos mais de sete mil painéis solares. O vice-presidente, ministro Og Fernandes, e o diretor-geral, Sergio Pedreira, também participaram da visita.
Usina Solar do STJ gera economia e reforça compromisso com sustentabilidade
O contrato de aluguel da usina para a produção de energia, firmado com o Consórcio Sol da Justiça, representado pela empresa Soliker Energia, tem validade de 15 anos e poderá ser renovado por mais dez, se houver interesse das partes. A expectativa para os próximos anos é de que a energia gerada compense até 75% do consumo do tribunal – no primeiro ano, a produção correspondeu a 45% do consumo.