Casais homoafetivos entram na fila da adoção

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Justiça identifica o afeto como gerador de vínculos familiares desde 2015.

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Na conta @adocaocolorida no Instagram, José Victor Carvalho e Paulo Geto contam um pouco do processo de adoção por casais homoafetivos. Eles fazem um diário da espera e se revezam para responder aos questionamentos que chegam por mensagem. Acostumados a enfrentar o preconceito, afirmam que estão se fortalecendo para ensinar os filhos a fazer o mesmo. “Nossas famílias existem e precisam ser respeitadas”, enfatiza José Victor.

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Paulo e José Victor estão na reportagem no Boletim 3159, que aborda o aumento da adoção por casais homoafetivos. No ano passado, o total de adoções feitas por casais formados por dois homens foi 93% maior do que o de 2019. Ainda assim, famílias homoafetivas com adotados são minoria no Brasil. No ano passado, houve 3.800 adoções, das quais 91 foram por casais com duas mulheres e 131 por casais de dois homens – sendo 82 nos Estados de São Paulo e da região Sul.

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Amparo legal

Em 5 de março de 2015, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que casais homoafetivos têm o direito de adotar crianças (RE nº 846.102). Antes disso, em 2010, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia proferido uma sentença favorável a um casal de mulheres no Rio Grande do Sul, e o STF decidiu em favor do pedido de adoção no Paraná de um casal formado por um cidadão britânico e um brasileiro.

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Diário

O público que acompanha o casal da reportagem na rede social é em sua maioria respeitoso e não os conhece pessoalmente. Oportunidade que eles analisam como boa para desmistificar o processo de adoção e criar conexões solidárias. “Todo dia é dia de lutar por diversidade e inclusão, e nós aproveitamos esse espaço com muito amor e orgulho”, conta Paulo.

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Clique aqui e confira a reportagem na íntegra.

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