Durante Seminário realizado para debater as transformações tecnológicas, Presidente da AASP traz o ponto de vista da advocacia sobre o assunto.
Na última sexta-feira (16/6) aconteceu o Seminário sobre o Marco da Inteligência Artificial. O evento foi realizado na Unidade Jardim Paulista da AASP – Associação dos Advogados e homenageou o Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Sanseverino.
Na ocasião, o Presidente da AASP, Eduardo Foz Mange, concedeu entrevista à BandNews sobre a importância do evento. “A Inteligência Artificial deve ser uma discussão ampla, com toda a sociedade civil. E a AASP vêm cumprindo esse papel, no sentido de qualificar o debate; por isso, nós realizamos esse evento.”
O seminário – que contou com a presença do Ministro do STJ Ricardo Villas Bôas Cueva, grandes nomes do Direito Digital, docentes e pesquisadores do assunto – foi dedicado à análise de como a Inteligência Artificial vem sendo tratada em outros países (a exemplo da Legislação Europeia criada recentemente) a fim de trazer inspiração para o Brasil.
Para Mange “não basta simplesmente trazer a legislação para o Brasil da mesma forma como foi feita na Europa”. O Presidente da Associação acredita que é possível, sim, se inspirar nas legislações de outros países, “mas é necessário fazer as devidas adaptações à realidade brasileira”, ressaltou.
Ao tratar das preocupações do mundo jurídico acerca da Inteligência Artificial, Mange relembra que a Associação dos Advogados esteve à frente de grandes debates sobre a forma que a tecnologia pode impactar no exercício da advocacia.
Nesse ponto, “A AASP está atenta a isso e a gente entende também que a tecnologia é um caminho sem volta, mas que há sempre a necessidade de ter o olhar humano sobre a tecnologia”, afirmou.
Por questões de Direitos Autorais, não reproduziremos a entrevista na integra, mas você pode conferi-la clicando aqui.