A ministra Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tomou posse nesta-terça (20) como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o biênio 2022-2024. Indicada em agosto pelo Pleno do STJ, Isabel Gallotti substitui o ministro Raul Araújo, que se tornou membro efetivo da corte eleitoral em 6 de setembro.
A cerimônia foi conduzida pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e contou com a presença da presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Ao dar posse à nova integrante da corte, Moraes disse que Gallotti se junta ao TSE em um momento extremamente importante de defesa do Estado de Direito e do trabalho autônomo do Poder Judiciário. "A ministra Isabel Gallotti certamente nos auxiliará nesse período eleitoral. Faremos eleições limpas, transparentes e seguras", declarou.
Segundo a ministra Maria Thereza de Assis Moura, Gallotti tem muito a contribuir com o TSE. "Certamente, a ministra Isabel Gallotti, com toda a sua experiência e o seu equilíbrio, terá um ótimo desempenho nessa nova atividade e deixará uma contribuição relevante para a Justiça Eleitoral", afirmou.
Participaram da solenidade os ministros do STJ Laurita Vaz, Herman Benjamin, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Antonio Carlos Ferreira, Sebastião Reis Júnior, Marco Buzzi, Assusete Magalhães, Moura Ribeiro, Gurgel de Faria e Reynaldo Soares da Fonseca. Além de outras autoridades, a posse contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal Nunes Marques.
Composição da corte eleitoral
Na composição do TSE, dois dos sete membros são ministros do STJ, com os respectivos substitutos. O período de cada um na Justiça Eleitoral é de, no máximo, dois anos como substituto e dois anos como titular. A corte é integrada ainda por três ministros do STJ e dois juristas da classe dos advogados.
Sobre a ministra empossada
A ministra Isabel Gallotti é natural do Rio de Janeiro, integra a Segunda Seção, a Quarta Turma e a Corte Especial do STJ, além de compor a Comissão de Regimento.
Formada em direito pela Universidade de Brasília (UnB), é mestre em direito e Estado, exerceu a advocacia e, antes de chegar ao STJ, em 2010, atuou no Ministério Público Federal e no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.