Representatividade negra marca edição do Boletim AASP

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O Dia Nacional da Consciência Negra é motivo de celebração, mas também de resistência e reflexão diante dos desafios enfrentados pela população negra na sociedade brasileira. Não poderíamos falar sobre a data sem representatividade.

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A edição 3161 do Boletim AASP emerge temas e discussões sociais como a advocacia preta e a luta por igualdade, os dez anos da Lei de Cotas, representatividade no Judiciário, análise da autodeclaração, além de um breve relato sobre negras e negros pioneiros no direito, como Esperança Garcia, Luiz Gama e Pedro Lessa.

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“Devemos comemorar o fato de a sociedade estar mais aberta a debater a questão racial do que no passado. No plano pragmático, ainda há muito a ser realizado. Não basta mais se declarar ‘não racista’, há de se abraçar e exercer ideias e atos não racistas; há de se ter em mente que as pessoas negras, assim como as de outras etnias, não podem mais sofrer qualquer espécie de discriminação apenas pela cor de sua pele. Deve-se, ainda, abrir os espaços de poder e gestão para que negras e negros possam também ajudar na construção de uma sociedade mais plural. O racismo precisa ser desconstruído e combatido. Só falar sobre ele não resolve o problema”, afirma Cristiano Scorvo, advogado, especialista em Direito Tributário, conselheiro titular da AASP e associado AASP desde 2002.

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“A advocacia é vital para a alteração das condições raciais no Brasil. O tempo todo, advogadas e advogados negros estão resistindo, trabalhando e, dentro de suas seccionais, advogando por representatividade para a população negra e outros grupos minorizados, combatendo as desigualdades que prevalecem em nossa sociedade. A advocacia negra tem esse papel de enfrentamento do racismo, que não é exclusivo dela, mas também de toda a advocacia e toda a estrutura do Judiciário do nosso país, entre outros atores sociais”, diz Alessandra Benedito, advogada, professora da FGV-SP, pesquisadora na área de gênero, mulher, raça e mercado de trabalho, coordenadora de Sistema das Relações de Trabalho na OAB-SP, doutora e mestre em Direito Político e Econômico.

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